Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.
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Lançamento do livro :
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Conversa Pública
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Itajaí recebe o curso de formação:
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O curso tem enfoque na violência de Estado e sua relação com o período da Ditadura Civil-Militar no Brasil. É gratuito e destinado a quaisquer profissionais, militantes e estudantes interessados no tema. Datas: 06 e 27 de Outubro Horário: 8h30-12h30/13h30-17h30 Local: Auditório do IFSC - Campus Itajaí |
Criciúma recebe o curso de formação:
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Datas: 15 e 29 de setembro
Horário: 8h30-12h30/13h30-17h30 Local: UNESC - Unesc: Bloco R2 - sala11 (em frente ao bloco da saúde) |
Conversa Pública
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Curso de Formação
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O projeto 'Clínicas do Testemunho'
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O projeto Clínicas do Testemunho/Instituto APPOA (2016-2017) integra uma proposta da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça que visa constituir núcleos de atenção psíquica e de desenvolvimento de metodologias clínicas para a elaboração dos traumas oriundos da violência de Estado no Brasil ditatorial. Atualmente, fazem parte desta rede cinco núcleos localizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O projeto aposta na potência clínico-política do testemunho como forma de quebrar o silenciamento e resgatar a dimensão coletiva das vivências de terror e de resistência durante e após os anos de chumbo. A partir da experiência do projeto-piloto Clínicas do Testemunho/Sigmund Freud Associação Psicanalítica (2013-2015), tornou-se evidente como a ausência de espaços de escuta impede o compartilhamento de testemunhos valiosos para a recuperação da nossa história. Com este objetivo, o projeto oferece espaços de atendimento psíquico e grupos de testemunho, nos quais cada sujeito pode narrar suas histórias da forma que desejar, e, assim, ressignifinicá-las. Entendemos, desde a psicanálise, que os crimes de lesa-humanidade cometidos pela ditadura civil-militar no Brasil produziram efeitos sociais, políticos e psíquicos profundos nos sujeitos que os sofreram diretamente, bem como sobre seus familiares. No Brasil, a ausência de responsabilização e julgamento dos agentes da violência de Estado após o período de exceção, o silenciamento, o apagamento e o desmentido da memória individual e coletiva, bem como a individualização dos sofrimentos causados pela Lei de Anistia de 1979 contribuíram para a reprodução, na atualidade, de lógicas perversas de violência estatal e institucional. Esses efeitos se fazem sentir no cotidiano de repetição da violência nas cidades, na insistência da ordem do silêncio e na desconfiança entre a sociedade civil e as estruturas do poder público. A partir destas questões, o projeto Clínicas do Testemunho também busca a qualificação dos profissionais da rede pública de saúde, da assistência social e da justiça por meio de capacitações, seminários e da elaboração de materiais que possam subsidiar e constituir fonte de pesquisa. Por meio destas ações, o projeto contribui para fazer avançar o conhecimento sobre a violência de Estado, as formas de enfrentamento coletivo a ela e o cuidado com os sujeitos por ela afetados. |
EVENTOS EM 2016
Primeiro encontro do Grupo de Escuta - 26/08
No dia 26 de agosto, sexta-feira, o projeto Clínicas do Testemunho realizou o primeiro encontro do Grupo de Escuta em Santa Catarina.
O projeto Clínicas do Testemunho busca, através da escuta e da construção de memórias junto a pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a violência de Estado no período ditatorial no Brasil, dar um lugar outro a questões por tantas vezes silenciadas. Aposta, assim, na criação de um espaço seguro de fala e escuta como possibilidade de reparação psíquica à violência sofrida por cada pessoa, onde a troca de experiências e (re)construção de memórias deixa de ser individual para constituir a história político-cultural do país.
Interessados em participar desta ou de outras modalidades clínico-políticas do projeto, tais como os grupos temáticos e os atendimentos individuais podem entrar em contato conosco através do email: [email protected].
Para conhecer estas e outras modalidades e saber como participar CLIQUE AQUI.
O projeto Clínicas do Testemunho busca, através da escuta e da construção de memórias junto a pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a violência de Estado no período ditatorial no Brasil, dar um lugar outro a questões por tantas vezes silenciadas. Aposta, assim, na criação de um espaço seguro de fala e escuta como possibilidade de reparação psíquica à violência sofrida por cada pessoa, onde a troca de experiências e (re)construção de memórias deixa de ser individual para constituir a história político-cultural do país.
Interessados em participar desta ou de outras modalidades clínico-políticas do projeto, tais como os grupos temáticos e os atendimentos individuais podem entrar em contato conosco através do email: [email protected].
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"Repare bem": isso também aconteceu aquiA Conversa Pública "Repare bem”: isso também aconteceu aqui, marcou o lançamento do Projeto Clínicas do Testemunho/Instituto APPOA em Santa Catarina. A atividade aconteceu no dia 14 de abril de 2016, no Auditório do Centro Socioeconômico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/CSE).
O evento contou com as participações de Marilena Deschamps Silveira, coordenadora técnica do Clínicas do Testemunho/Instituto APPOA, núcleo Santa Catarina; Alexei Conte Indursky, coordenador técnico do Clínicas do Testemunho/Instituto APPOA, núcleo Rio Grande do Sul; Thais Helena Lippel, representante do Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça; e Dra. Jeanine Nicolazzi Phillipi, professora do curso de graduação e pós-graduação de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, coordenadora do PET/Direito. A atividade incluiu ainda a exibição de trechos do documentário: “Repare bem” (2012), de Maria de Medeiros, além da participação do público que compareceu ao evento. |
Fotos do auditório do Centro Socioeconômico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/CSE), no dia 14/04/2016, durante o lançamento do projeto.
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